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Livros infantojuvenis: 5 dicas para incentivar seu filho a ler.

Publicado em 15 de junho de 2022Atualizado em 22 de junho de 2022.

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Livros infantojuvenis: 5 dicas para incentivar seu filho a ler

A leitura é uma competência desenvolvida nos primeiros anos da educação escolar e aprimorada ao longo da vida. Ler não significa apenas decodificar códigos, como letras, números ou desenhos, mas sim conseguir compreender, a partir do texto, o sentido e as ideias nele articuladas.

O prazer de ler também é um elemento que pode ser construído na relação do leitor com os livros. Por isso, mediar esse processo de forma criativa e envolvente, sobretudo nos primeiros anos da vida escolar, aumenta a possibilidade de o estudante ser um leitor habilidoso no futuro.

No dia a dia, pode existir certa dificuldade em apresentar e introduzir os livros na rotina das crianças e dos adolescentes, haja vista outras atividades e distrações que costumam entusiasmá-los mais, como televisão, celulares, brincadeiras etc. No entanto, há tempo para tudo. A partir de boas práticas (e com o livro certo!), a leitura tornar-se-á sinônimo de alegria e de diversão em casa. 

Você deve estar se perguntando que práticas são essas ou por onde começar, não é? Se quiser saber mais, continue a leitura, pois preparamos este post com dicas sobre como introduzir os livros na rotina e selecionamos alguns títulos que prometem fazer sucesso com a garotada.

Como introduzir a leitura no cotidiano das crianças e dos adolescentes?

  1. Tenha a leitura como hábito 

Você já deve ter ouvido por aí que os bons hábitos são aprendidos em casa, não é? Parece uma afirmativa comum, mas os filhos admiram e se espelham muito nos comportamentos dos pais e/ou responsáveis, por isso é importante que os adultos tomem a iniciativa e demonstrem interesse pelo universo tão diverso da literatura.

  1. Leia junto

Convide a criança para conhecer e ler uma história. Apresente o livro, fale sobre o que se trata e inicie a leitura conjuntamente. Se a criança já souber ler sozinha, vocês podem revezar e cada um lê um trecho ou uma página; caso a criança ainda não seja alfabetizada, leia para ela e incentive-a a acompanhar a história também a partir das ilustrações. 

Além de incitar o gosto pela literatura, esse pode ser um momento propício para estreitar ainda mais os laços afetivos. 

  1. Insira “o livro” no cotidiano 

As narrativas apresentam uma diversidade de cenários e referências. Você pode aproveitar isso e relembrar passagens das histórias ao longo do dia, referenciar as cores, comidas ou qualquer coisa que possa ser comentada e replicada em casa. 

Por exemplo, suponhamos que em determinada história, o personagem goste muito de uma comida específica ou se vista com alguma coisa ou cor marcante, aproveite essas referências e sempre que algo parecido acontecer no cotidiano, relembre-as. 

  1. Proponha atividades a partir das histórias

Após a leitura, proponha atividades que tenham relação com aquilo que foi lido. Você pode incentivar a produção de um desenho que tenha o livro lido como inspiração ou até mesmo pedir para que a história seja recontada em um teatro de fantoches. 

  1. Deixe os livros à disposição 

O incentivo à leitura também compreende o acesso a livros de qualidade. Sempre que puder, compre títulos atrativos, indicados para a idade da criança ou do adolescente, e deixe-os à disposição. Também vale visitar as bibliotecas públicas da cidade ou incentivar que eles frequentem mais a biblioteca da escola.

Você também pode se interessar pelo texto: 5 dicas de atividades para fazer nas férias com as crianças. 

Por onde começar, ou melhor: por qual livro começar?

Preparamos uma listinha com alguns dos livros da literatura infantojuvenil produzidos nos últimos anos.

“Doze reis e a moça no labirinto do vento”

A nossa primeira indicação é esse livro de contos, da escritora Marina Colasanti, publicado pela editora Global em 2006. As histórias retomam o mesmo universo e linguagem dos contos de fadas, com situações, mundos fantásticos e mágicos. A autora parte desse universo cheio de símbolos para apresentar, com sensibilidade, aos leitores questões como: liberdade de escolha, construção da própria identidade, senso de justiça, amor etc. 

As narrativas encantadoras de Doze reis e a moça no labirinto do vento são indicadas para crianças a partir dos 9 anos de idade. 

“A revolta das palavras” 

A revolta das palavras, de José Paulo Paes, conta a história de Palavras que estão cansadas de serem utilizadas de maneira errada por pessoas mal-intencionadas. Por isso, sob o comando da Verdade e da Mentira, elas se revoltam contra todas as pessoas que tentam alterar os seus sentidos originais para enganar os outros. O livro demonstra de forma bastante lúdica como as palavras podem ser usadas para o bem ou para o mal. 

As trapalhadas e vitórias da Revolta das Palavras podem ser lidas por crianças entre os 6 e 8 anos de idade. 

“Amoras” 

Em forma de poesia, o músico e compositor Emicida conta a história de uma garotinha que se descobre e aprende a se amar a partir dos detalhes do mundo que a rodeia. Em trecho do livro Amoras, o autor narra esse processo: “A doçura das frutinhas sabor acalanto fez a criança alcançar a conclusão: papai, que bom que eu sou pretinha também”.

Todas as crianças entre os 4 e 6 anos poderão desfrutar da simplicidade dos versos deste livro. 

“Anne de Green Gabes”

Anne de Green Gabes, romance infantojuvenil da escritora canadense L. M. Montgomery, narra as aventuras e desventuras de uma garotinha órfã de apenas 11 anos, Anne Shirley, que foi adotada por engano por um casal de irmãos já idosos, Marília e Matthew Cuthbert. Ao perceberem o engano, os irmãos tentam devolver Anne para o orfanato, mas ela os conquista com sua inteligência, bondade e sensibilidade. 

A história de Anne é contada ao longo de uma série de 13 livros, sendo Anne de Green Gabes o primeiro deles. A leitura é indicada a partir dos 12 anos de idade.

“Píppi meialonga vai ao circo e outras histórias em quadrinhos”

O livro em quadrinhos de Astrid Lindgren e Ingrid Nyman narra a história de uma menina ruiva muito forte e esperta, a Píppi. Ela mora com seu cachorro e seu cavalo na Vila Vilekula e vive aventuras divertidíssimas com eles. A cada história, Píppi conquista a todos com seu jeito espontâneo e diferente.

A história de Píppi é indicada para crianças de 6 e 8 anos de idade.

Ufa! Com essa lista não vai faltar motivação para incentivar a leitura em casa. Gostou do texto? Então acompanhe o nosso blog para ficar por dentro de tudo que acontece no Poliedro Colégio!

 

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