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Dicas

Saiba como estimular a inteligência emocional do seu filho: confira 6 dicas!

Publicado em 06 de dezembro de 2023Atualizado em 15 de agosto de 2024.

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Como Estimular a Inteligência Emocional do Seu Filho

É bem provável que você já tenha ouvido falar sobre a inteligência emocional, certo? Esse conceito tem ganhado cada vez mais espaço nos últimos anos, especialmente quando se discute a formação integral dos jovens e as habilidades necessárias para a vida adulta. 

Não é raro que, ao pensar em inteligência emocional, as pessoas imaginem crianças ou adolescentes muito controlados e tranquilos. Contudo, na prática, tal conceito não quer dizer que os jovens nunca vão se irritar ou chorar, mas que terão capacidade de entender as próprias emoções e as dos demais, lidando melhor com os sentimentos. 

Neste artigo, vamos te explicar melhor a importância desse conceito e trazer 6 dicas de como estimular a inteligência emocional do seu filho. Acompanhe a leitura!

 

O que é inteligência emocional e por que ela é importante?

A inteligência emocional pode ser definida como a capacidade de uma pessoa reconhecer suas próprias emoções e também as de outras pessoas ao seu redor. 

Ela também inclui a habilidade de gerenciar esses sentimentos, de forma a fazer escolhas mais conscientes, ter equilíbrio emocional e construir relações interpessoais mais saudáveis. 

Não existe uma relação direta entre o quociente emocional (QE) e o quociente de inteligência (QI), mas o entendimento e o controle das próprias emoções é fundamental para que o jovem tenha mais sucesso ao enfrentar os desafios da vida. 

Afinal, desenvolver a inteligência emocional ajuda a melhorar a autoestima e a autoconfiança, promove autoconhecimento, melhora as habilidades de comunicação e relacionamento e cria mais autonomia. Por essas razões, é muito importante incentivar essa habilidade na educação dos seus filhos. Confira abaixo as 6 melhores dicas de como fazer isso!

 

1 – Encoraje o compartilhamento das emoções

O primeiro passo para que o seu filho consiga desenvolver a própria inteligência emocional é criar um espaço em que ele se sinta confortável para compartilhar o que está sentindo. 

Incentive-o a falar sobre as próprias emoções, tanto as positivas quanto as negativas. É comum que as crianças mais novas tenham dificuldade em expressar seus sentimentos com palavras, pois ainda estão aprendendo sobre elas. 

Por isso, converse com seu filho sobre o assunto e o estimule a compartilhar as sensações, ensinando-o os vocabulários para se expressar sobre o assunto e estratégias para lidar com essas questões. 

Além disso, evite censurar as emoções da criança, com frases como “engole o choro”. Por mais que você esteja tentando deixá-lo mais forte, na prática, isso pode levar o jovem a entender que deve reprimir seus sentimentos.

Outra estratégia interessante para as crianças é a realização de brincadeiras e atividades lúdicas que envolvam a identificação das próprias emoções e as dos demais, o que pode ajudar na identificação dos sentimentos. 

Como exemplos, podemos citar:

  • Mímica: potencializa a expressão, a leitura de emoções e a concentração, além de estimular a imaginação.
  • Pintura a lápis, giz ou canetinha: melhora a expressão de sentimentos e criatividade.
  • Música: estimula a criatividade, ajuda a entender as emoções expressadas e aumenta a coordenação motora.

2 – Dê espaço para a autonomia

É importante que, desde cedo, o seu filho tenha o próprio espaço pessoal, para desenvolver a autonomia e ser capaz de enfrentar os próprios desafios.

Demonstre sempre o seu apoio para a criança ou adolescente diante dos obstáculos, mas dê espaço para que ele consiga resolver sozinho alguns de seus próprios conflitos. Com isso, seu filho aprenderá a agir quando você não estiver por perto e ganhará mais autoconfiança e autoestima. 

Além disso, ter autonomia ajuda a criança a entender melhor os próprios limites e a se relacionar com os colegas e professores, pontos essenciais no desenvolvimento da inteligência emocional. 

 

3 – Evite comparações com outras crianças

Não é raro encontrar pais que comparam uma criança com outra, como amigos, familiares, ou até mesmo personagens, tentando incentivar os pequenos a terem um desempenho melhor em algo.

Porém, esse hábito costuma ter o efeito contrário e pode fazer com que o seu filho se sinta incapaz, insuficiente e inseguro.   

Para estimular as crianças a desenvolverem a inteligência emocional, é essencial evitar comparações, de forma que elas aprendam suas qualidades e pontos de melhoria, desenvolvam a própria individualidade e entendam que as pessoas sempre serão diferentes, mas cada uma tem o seu valor. 

 

4 – Não tente parecer infalível

Evite tentar parecer um “super-herói” aos olhos do seu filho, pois isso vai prejudicar o desenvolvimento da inteligência emocional dele. 

É importante que a criança e o adolescente entendam que os adultos também são suscetíveis a falhas, erros e dificuldades. Com isso, você se torna mais humano aos olhos do jovem e passa a ser um referencial mais confiável. 

Além disso, não esconda as suas emoções: explique ao seu filho como você lida com momentos de alegria, aborrecimento ou dificuldade. Isso fará com que ele aprimore seu lado emocional e desenvolva estratégias para lidar com os próprios sentimentos.

 

5 – Não faça cobranças excessivas

O excesso de cobrança em todos os aspectos da vida das crianças e dos jovens pode acarretar sentimentos negativos, como a frustração. Por isso, é importante manter o equilíbrio em explicar a importância de ter disciplina e respeitar regras.

Também reserve momentos na agenda para que ela descanse e se divirta, de modo que entenda a importância de uma vida em equilíbrio, sem a necessidade de excessos. 

 

6 – Trabalhe as frustrações e a resiliência

Em todas as fases da vida, situações difíceis podem acontecer e objetivos podem não ser alcançados, causando diferentes níveis de frustração. 

O sentimento de frustração é associado à sensação de impotência e desânimo. A fim de poupar os filhos dessas emoções negativas, os pais, ao invés de auxiliarem no processo de desenvolvimento de resiliência e frustrações, acabam realizando atividades que seriam de responsabilidade das crianças. 

É fundamental, no desenvolvimento dos jovens, momentos de apoio e incentivo à autonomia na resolução de problemas. Dessa forma, eles se tornam protagonistas da solução de seus próprios conflitos.

Quando amparado devidamente, o impacto da frustração pode tornar-se a habilidade chamada resiliência, definida como a capacidade de lidar com problemas, adaptação a mudanças e superação de obstáculos. Assim, a frustração pode se tornar uma oportunidade de amadurecimento e desenvolvimento.

Algumas maneiras de lidar com a frustração podem ser estimuladas desde a infância, como incentivar as crianças a participarem de esportes e atividades em grupo, para que consigam desenvolver a capacidade de lidar com adversidades e preparem-se para lidar com as situações e os possíveis conflitos da vida cotidiana. Momentos em grupo, especialmente no âmbito esportivo, são excelentes catalisadores de resiliência, uma vez que proporcionam um espaço adequado para convivência coletiva e aprendizagem.

Após a leitura dessas 6 dicas sobre como estimular seu filho a expressar suas emoções e também a ser empático em relação aos sentimentos de outras pessoas, é importante que ele esteja em um colégio que trabalhe seu desenvolvimento emocional. 

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Tags

  • Pais e Filhos

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